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15 de jul. de 2010

O passado

Lá estava ela, sentada no banco de espera chorando por ter se atrasado e perdido seu grande amor, estava debruçada em lágrimas e com uma garrafa de vodca em suas mãos, as velhas cartas de amor estavam rasgadas e jogadas ao chão, bêbada, deprimida e arrogante essa era sua lei, sua marca, mais um amor perdido, mais uma mala partindo e mais uma vez a tristeza em seus olhos dourados. Para ela era só um obstáculo e não o fim, no dia que o final chegasse ela estaria branca como neve dentro de um caixão, sem expressão, sem sorrisos, sem medos e sem desejos.


Pegou uma caneta e começo a escrever com uma péssima caligrafia: Por mais que o tempo passe, por mais que as feridas sequem, só quero que saiba que durante muito tempo vou lembrar de tudo e dos bons momentos, eles não serão apagados, os cortes e os cacos vou esquecer, assim se nos reencontrarmos outra vez estarei em mais uma farra, porque a minha é isso, uma diversão, jogou o papel no chão e sorriu, sorriu porque vivia uma felicidade inexistente, pensava que estava bem mais estava no fundo do posso, na verdade ela sabia o quanto estava mal mais não queria que ninguém soubesse, antes de sair do grande aeroporto ela simplesmente piscou para o segurança na promessa de viver outra louca paixão.  


Um comentário:

  1. a vida continua, né?
    pra mim não continuaria dessa forma, mas todo mundo tem um jeito próprio.

    bj garotas ;*

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