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26 de abr. de 2010

Um livro em branco.

É como se as folhas não estivessem sendo escritas, é como se tudo que eu penso fosse apagado de uma forma que eu perceba lentamente, meu desgaste emocional pelo menos me dá alguma inspirarão nessas tardes que você deseja o fim, mais você ainda tem aquela longa estrada a percorrer, o que mais me dói é ter que ficar evitando as coisas, as pessoas, as músicas, para não me lembrar que o passado não volta. 

É como se eu precisasse de um livro de auto-ajuda, mais as palavras que escrevo são as minhas dores escritas de uma forma dramática, bonita ao meu ponto de vista, não entendo as coisas, as injustiças, esses meus sentimentos, tento seguir em frente, mais não dá, não consigo, não consigo sorrir, minhas lágrimas secaram por algum tempo, meus olhos tentam evitar derrama-las,  meus ouvidos não querem ouvir, apenas seguir em frente, não é hora de se arrepender, não é agora, por mais que os meses passem essa dor me consome, não quero ter que fingir sorrisos e alegria, só queria poder vomitar todas essas palavras apenas de uma vez, mais elas estão engasgadas, presas, é como se eu estivesse vivendo um livro em branco, as tintas não estão pegando nessas folhas, um campo sem frutos, as roseiras secaram, sim, secaram. 

3 comentários:

  1. Obrigado pela visita. to seguindo!
    um beijo grande!

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  2. Eu creio que as pessoas possuem um vazio interior onde precisam preenchê-lo a cada instante mas ainda não encontraram a maneira certa.

    temos que lutar, permanecer constantemente com a cabeça erguida, por mais que os erros venham nos assolar!
    auto-ajuda, uma dica: Deus!

    beijo

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  3. Gostei daqui! Você escreve muito bem!

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