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23 de abr. de 2010

Somos o que mais amamos.

Jogaram fora todos os despertadores, minhas mãos só conseguem escrever sobre a dor, eu não quero ter inspirarão para ela, mais não consigo falar de amor e felicidade, algo me impede, uma força que me destrói e vai me consumindo aos poucos, vai me matando por dentro.  

O tempo parece não se mexer, luto contra o relógio e ele diz duas e meia, todos os planos, todas as especulações, aquilo que estava em minha mente foi apagado, foi adiado, destruído, não tenho palavras, sou dramática sei disso, sozinha em meu quarto, penso em todos os acontecimentos recentes, os que ri e chorei, sei que serei forte para  aguentar firme o que vier, sei disso, acredito em mim, as vezes olho apenas para meu próprio umbigo, é conseqüência, somos assim, nos colocamos em primeiro lugar, achamos que nossos problemas são os maiores que de todos, que ninguém sofre com agente, vemos os defeitos e erros dos outros e     com os nossos somos mais compreensivos possíveis, erramos e mesmo assim estamos sempre certos, não somos capazes de pensar nos outros como pensamos em nós mesmos, somos aquilo o que mais amamos, é inevitável pelo menos para mim.  

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