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23 de abr. de 2010

um cubo, um palito, um meia.

Um palito de fósforo simples, comum, pode fazer grandes estragos, um palito com um vidro de perfume, um palito com álcool, um palito para quem espera acender o bolo de aniversário do filho, quero dizer em meio dessas palavras, qual a graça de vivermos sem uma chama, alguma adrenalina, ninguém gosta do morno, é preciso emoção, aventura, posso me definir entre um palito de fósforo e um cubo de gelo, um palito espera ser aceso para mostrar suas faces, mostrar sua chama, o cubo de gelo está sempre forte quando está em seu lugar, o cubo de gelo é como uma barreira, ele fica firme e forte, mais quando derrete muda de forma, e quando caímos no chão? quando achamos que não vamos conseguir levantar? mais basta colocar o cubo de volta a seu lugar para voltar a ser firme e forte, junto com os seus, me sinto assim as vezes como um cubo de gelo ou como um palito de fósforo, mais se fosse para me definir eu me definiria como uma meia colorida, sim, elas tem sua essência, listras diferentes, cores diversas, tem histórias, a cada cor me transmite uma emoção, e eu sou assim, a cada temperamento, cada comportamento, doçura, maldade, arrogância, simpatia, veneno, a cada dia uma  nova eu, como meias coloridas.     

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