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7 de dez. de 2013

            Meu bem, há tempos que minha alma tem sentido-se só. Julgue-me egoísta se quiser, mas alguma coisa em mim anceia por liberdade; Não posso mais viver com assas atrofiadas, sedenta por voar. Me dói saber que aprisionei-te a uma ilusão. Vazia ou não, ainda assim é uma ilusão. Nego-me a voltar para casa, nego-me a entregar-me novamente a alguém que não pode sentir que há solidão em meus olhos. Nego-me e  negar-me-ei até o fim. Porque sou carne quente e cheia de sangue pulsante nas veias que precisa de liberdade para ir e voltar, sem que haja correntes sem seus desejos e amarguras em seus sorrisos.

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