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8 de mai. de 2010

Barreiras.

A banalidade das noites de sábado é um prato cheio para os dias de tédio.


Queridos leitores imaginários, escrevo esse texto porque não tenho coragem de falar, não tenho voz, hoje sentada, sozinha em meu quarto, me dei conta que estou vivendo em função do passado sem olhar para frente, com medo do que a por vir, deixei de acreditar nas pessoas, talvez até de me decepcionar com elas, apenas existindo, isso para mim não faz sentido, por mais que o sofrimento seja doloroso ensina a viver, e a vida é cruel, por todas as pessoas que passaram pela minha vida, posso contar nos dedos aquelas que não esquecerei, é como uma nostalgia que estou sentindo, como se eu precisasse voltar no tempo ter aquele momento de volta, para sentir, não vejo sentido em noites sábado, que você se diverte, enche a cara e depois se sente vazio, a melhor noite da sua vida na manhã seguinte vai virar ressaca, você vai esquecer dela, vão vir outras e você vai aumentando essa angustia que a em seu peito, você não lembrará delas como você lembra das palavras que tanto te feriram, essas você nunca esquecerá, pelo menos eu não consigo apagar da minha mente tudo o que eu desejo, a banalidade das noites de sábado é um prato cheio para os dias de tédio.

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