Eu escuto vozes e elas me atormentam, me perseguem, gritam, não quero falar nelas, talvez tudo isso seja um grito de silencio, um grito de desabafo ou seja só uma fraqueza. Eu te imploro que pare, eu imploro perdão, mais as vozes dizem que não, tenho medo de estar caindo e mais uma vez me entregando, me jogando ao chão, só que dessa vez não haverá quem me salve, quem me levante, não estou caindo mais só que meus pedaços já estão jogados ao chão, sim, posso ver... só que de longe. Estou cavando a minha morte, vejo minha sepultura, meus destroços foram queimados junto com minha paz interior, chega, chega dessa felicidade inexistente. Não quero cair de novo, tenho medo, medo de uma futura depressão, medo dos remédios, medo de acordar querendo dormir eternamente. Você nunca saberá como eu me sinto, conheço a arte de sorrir mesmo com angustia presa no peito, novamente peço perdão mais as vozes dizem não, e repetem lentamente não.
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