Um vez, ele acordou. Um dia comum, nada pra fazer. Mas estava disposto a viver, mesmo no tédio e no cansaço de sua vida parada. Saiu, pra andar, sem rumo, sem meta, o destino o guiava. Avistou uma bela menina, aparentava ter uns 20 e tantos anos, magra, pele branca, bochechas coradas, umas poucas sardas em seu rosto, grandes olhos azuis bem marcados pela maquiagem, cabelo num tom alaranjado, enrolado em suas pontas, que desciam até abaixo do ombro. Ele ficou admirado por sua beleza, seu olhar analisava cada mínimo detalhe daquela moça. Se perguntava, qual o nome dela. Todos os dias ele saía de sua casa no mesmo horário, sempre com a intenção de vê-la novamente. A encontrava em algumas dessas vezes, ficava apenas observando aquela beleza, porque ele sabia que ela era perfeita, era muito para ele. Até esse dia ele nunca teve tamanha coragem para se aproximar. Mas resolveu, ir falar com ela. Só para poder ouvir a voz daquele pequeno anjo ruivo. No dia, ele estava eufórico. Se arrumou, ficou impecável, para poder falar com ela. Mas saindo de sua casa, estava tão feliz que não reparou no carro que se aproximava. O carro tirou sua vida, e a mulher que ele amava nunca descobriu o quão ela era importante pra ele.
Nossa, que horror!
ResponderExcluirIsso me fez pensar ainda mais sobre aproveitar o dia ao máximo e não deixar nada para amanhã, pode ser tarde demais. Me lembrou também, If Only que é baseada nessa teoria. Apesar de triste. Muito lindo *-*
Obrigada pelo comentário amor. Que bom que gostou do conto! Volte sempre, ok? BEIJOS :*
bem digno haha
ResponderExcluirimaginei um outro final:
Ele olhando para ela como nos outros tantos dias, com um cigarro na boca. Ela atravessa a rua e vai em sua direção decidida, lhe dá um tapa no rosto e diz que não gosta de ser perseguida por velinhos que se acham gostosões na rua e vai embora. Ele apenas sussura baixinho: se pelo menos ela soubesse que amo.
Minha livre interpretação, ignore.