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11 de mai. de 2010

Relatos de uma adolescente.- parte 2.

E todas as dores que escrevi é conseqüência de fogo, terra, água e se passam em uma pequena cidade.

Como posso acreditar em suas palavras se as minhas foram reveladas farsas, como definir o que estou sentindo, é algo cruel que me consome? ele é pior do que sentira no ano passado, antes pensava que poderia me matar e ninguém sentiria minha falta, só seria uma lembrança que rapidamente seria esquecida, era como ter uma porra de dia, não ver graça em nada,  não conseguir enxergar as cores, ao menos foram alguns momentos bons, poucos, eles continuam a me consumir, aumentando a angustia que há dentro de mim,como um caderno velho, as folhas ainda não acabaram, elas estão um pouco amassadas e amareladas, mais a tinta da caneta não dura para completar o final do texto, e sou como esse caderno, essa caneta, não consigo ser feliz o tempo todo, pessoas passa pela minha vida o tempo todo, e cada vez mais descubro seus defeitos, suas mentiras, não consigo confiar nelas, não consigo confiar nem em mim mesma, elas só conhecem uma parte de mim, não sabem o que se passa pela minha mente, o que acontece comigo, só sabem o reflexo das minhas atitudes, elas apenas vêem o que querem, e eu não sei o que passa por elas, enfim, por hoje a tinta da minha caneta acabou... 

2 comentários:

  1. as pessoas e as desconfianças ..
    relatadas e textualizadas numa visão moderna e agradavel.

    ótimos 'reLatos'

    abraço e feliz dia da ameixa que parece uva passa mas tem gosto de damasco . . . e ainda colocam isso como recheio d bolo de aniversario =/

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  2. A tinta da caneta sempre termina nas melhores dores...

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